A depressão canina pode ter várias causas

Como identificar e tratar a depressão em cães

Posted By: Caetano Zonaro

Um cachorro calmo é diferente de um cachorro deprimido. Muitas vezes, o cão está com depressão e o dono não percebe. O cachorro calmo gosta de brincar, ele se anima quando o dono chega, come normalmente, adora passear… Enfim, ele “gosta de viver”. Mas como identificar e tratar a depressão canina?

Motivos para um cão ficar deprimido:
Mudanças na rotina
Se todos os dias o cão saía para passear em determinado horário e agora não sai mais. Quando nasce um bebê na família e ele não recebe mais atenção. Se o dono brincava com ele todos os dias e não brinca mais. Quando chega um novo cachorro em casa e o antigo ficou de lado.
Mudanças de local
O cão pode estranhar uma mudança de ambiente. Se ele morava em um apartamento e se mudou para outro ou se estava em um abrigo e agora foi adotado.
Morte de pessoas queridas ou cães próximos
Lembre da história do Hachiko, o Akita que esperou por anos seu dono chegar na estação de trem e ele nunca chegou, pois havia morrido. Cães criam ligações fortes com quem convive com ele e quando esse alguém vai embora, ele não entende a morte e fica muito triste.
Perda da liberdade
Se antes ele morava em uma fazenda ou em uma casa com o quintal enorme e agora ele vive em um apartamento de 50 m² e mal sai para passear.
Período de doença
Os cães que tiveram alguma doença grave acabam ficando muito estressados porque a rotina deles mudou. Por exemplo, se o cão teve que ficar deitado por muitos dias ou se não pôde sair para passear. Após se recuperarem da doença em questão, não é incomum que se sintam deprimidos.

Sintomas da depressão canina:
Isolamento (o cão não fica mais perto das pessoas da casa como antes);
Falta de apetite (começa a rejeitar a ração);
Tristeza e apatia (não liga para a bolinha e para passeios, não tem entusiasmado para nada).
Como prevenir a depressão canina:
Evite situações estressantes para o seu cachorro e tome cuidado ao criar hábitos que não conseguirá cumprir por toda a vida do cão. Por exemplo, se você passeava três vezes por dia com o seu cão porque estava desempregado, mas agora passa o dia todo trabalhando e passeia só uma vez, ele vai sentir. Só crie hábitos que você sabe que poderá manter. Se algo acontecer, por exemplo, com os passeios, considere contratar um passeador ou deixar o cão em uma creche para cães durante o dia.
Tenha certeza de dar atenção ao seu cachorro o máximo possível. Eles precisam de carinho. E principalmente, dê atenção para ele se alguma coisa na rotina da família mudar. Um novo bebê, uma mudança de cidade, mudança de apartamento, chegada de um novo animal de estimação…

Tratamentos para depressão canina:
Veterinário
Se, mesmo depois de dar atenção, passear, brincar e tentar reanimar o seu cão, ele não responder positivamente, considere procurar um médico veterinário.
Remédios
Remédios alopáticos (antidepressivos utilizados em humanos), Florais de Bach e homeopatia podem ser prescritos pelo médico veterinário quando ele diagnosticar a depressão em seu cachorro.
Terapia
Procure um terapeuta de cães que irá trabalhar a parte psicológica com seu cachorro e lhe dará todas as orientações necessárias.
Dê mais atenção ao seu cachorro
Mude o que você possivelmente estava fazendo de errado. Dê mais carinho, atenção, brinque com ele, leve-o para passear mais vezes. Faça com que o seu cachorro tenha vontade de viver novamente.
Fonte: site Tudo Sobre Cachorros.

Foto: Zaba

Cães e Gatos na mesma casa

Cachorro pode comer ração de gato?

Para as pessoas que possuem cães e gatos na mesma casa, muitas vezes é um pouco complicado controlar o que cada um deles come. Principalmente quando estamos falando do cachorro, que tem a fama de ser muito mais comilão do que o gato. Em alguns casos, é comum que o cachorro acabe comendo toda sua comida e também a comida do gato. Existem alguns casos que os donos acabam dando ração de gato para o cachorro.


Se esse comportamento é comum na sua casa, então é bom tomar cuidado. Seu amigo cão poderá sofrer algumas complicações de saúde em virtude da alimentação que pode ser inadequada.
Os veterinários concordam que os cães jamais devem comer a ração do gato. É claro que ele pode fazer isso uma vez ou outra, por um descuido do dono, mas isso não pode se tornar uma regra. E geralmente isso acontece porque o cão realmente demonstra interesse maior na ração do gato.

De acordo com a opinião de especialistas, o motivo que o cão tenha um maior interesse na raça do gato está relacionado ao sabor. Geralmente as comidas que são feitas para os felinos acabam tendo uma maior variedade de sabores do que as rações que são oferecidas para os cães. E o olfato do cachorro também acaba conseguindo detectar estes sabores diferenciados da comida do gato. Portanto, depois que o cachorro come pela primeira vez a ração do gato, provavelmente o cão vai tentar normalmente.

Ração de gato contém mais gordura
Mas porque que os cachorros não podem comer ração de gato? Afinal de contas, as rações não podem ser compartilhadas? Os veterinários dizem que não por um motivo muito simples: a ração de gato contém uma grande quantidade de gordura, muito maior do que a concentração de gordura que pode ser encontrada nas rações dos cães.

Quando o cachorro passa a comer uma grande quantidade de ração que é feita para o gato, o que pode acontecer é uma sobrecarga de gordura no sistema digestivo do cachorro. Ele não está acostumado a digerir uma grande quantidade de gordura, e na medida que o cão passa a se alimentar desta ração com muita frequência, o cão tende a engordar mais rápido do que se estivesse comendo a ração do cachorro.

Com a grande concentração de gordura, além do cachorro ganhar peso, ele também acaba desenvolvendo um risco maior de desenvolver problemas relacionados a diabetes e problemas do coração.
O alerta vale para todos os tipos de comidas que são feitas para os gatos, incluindo rações secas, pastosas e petiscos. Os veterinários lembram que cada ração acaba sendo feita para atender as necessidades de uma determinada espécie.


Além disso, os veterinários afirmam também que o contrário também é verdadeiro, ou seja, nada de dar ração de cão para os gatos.

Chocolate é um perigo para os cães

O chocolate é muito atraente também para os cães. Mas cães que consomem chocolate apresentam sintomas de doenças graves e podem até morrer! Foto: banco de imagem.

Cuidado: o consumo de chocolate pode provocar quadros graves de intoxicação em seu cão. Ele pode até morrer!

Seja oferecido pelo dono ou “roubado” pelo animal, os cães que consomem chocolate apresentam sintomas que variam de agitação, diarreia, vômito, hemorragia intestinal e, em casos mais graves, estado de coma ou até mesmo a morte.

Por ser altamente palatável, o chocolate é muito atraente também para os cães. Disponível em grande quantidade nesta época do ano devido às comemorações da Páscoa, o alimento possui ingredientes que são metabolizados de forma diferenciada no organismo de humanos e animais. “É comum ver pets ingerindo chocolate, seja oferecido pelos donos, que não resistem aos apelos do mascote, ou quando roubam pedaços da sobremesa que está acessível. Mas isso traz risco graves à saúde do animal e evitar o problema é a melhor recomendação”, alerta o Diretor Clínico do Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani.

Quinzani esclarece que o chocolate é constituído entre outros componentes por carboidratos, lipídios e metilxantinas, que são teobromina e cafeína. De acordo com o médico veterinário, estas últimas substâncias são as maiores causadoras de intoxicação nos cães. “Esses componentes são absorvidos em boa parte no trato digestivo do animal e são distribuídos via corrente sanguínea para diferentes partes do organismo, como o coração e o sistema nervoso central”, explica.
“No sistema nervoso essas substâncias vão competir com outras responsáveis pela modulação da atividade cerebral e podem provocar excitação. No músculo cardíaco, a atividade também vai ser potencializada aumentando assim a frequência dos batimentos e levando a um descontrole dos mesmos”.

Em grandes quantidades no organismo do animal essas substâncias vão causar ainda hipertensão moderada, diminuição ou aumento dos batimentos cardíacos, arritmias, tremores, aceleração do ritmo respiratório, ofegância, aumento da temperatura corporal e incontinência urinária.
“Outros sinais clínicos de que o animal está em um quadro de intoxicação são as ocorrências de vômitos, diarreia, polidipsia, quando o cão bebe água em grande quantidade, ou poliúria, quando o animal urina além do normal. Hemorragias intestinais também podem ocorrer em alguns casos, normalmente entre 12 e 24 horas após a ingestão do alimento. Todos esses sintomas agravados podem levar o animal ao coma e em alguns casos até à morte”, relata o Dr. Marcelo.

O veterinário lembra ainda que a quantidade de teobromina varia de acordo com o tipo de chocolate. Quanto mais gordura o chocolate possuir, menor será o teor desta substância que ele vai concentrar, por isso, os chocolates brancos oferecem menor risco de intoxicação para os cães enquanto os chocolates amargos são os mais perigosos. “Quanto mais escuro, puro e concentrado for o chocolate maior será o risco de intoxicação. O chocolate amargo pois possui em torno de 1,35% de teobromina enquanto que no chocolate branco esse teor gira em torno de 0,005″, resume.
Dose de risco

A dose tóxica de teobromina e cafeína para cães é em torno de 20 a 60 mg por kg de peso e a dose letal situa-se entre 100 e 200 mg por kg de peso. O Dr. Marcelo esclarece: “Se um cão de 2,2 kg de peso ingerir uma dose de 113,4 gramas de chocolate ao leite, essa quantidade já é tóxica”, exemplifica. “Já se esse mesmo animal comer 12,9 gramas de chocolate amargo essa também será uma dose tóxica devido a variação na quantidade de teobromina”.

O tamanho do cão também influencia na intoxicação, mas comum em animais de pequeno porte, pois há maior quantidade de chocolate disponível em relação ao seu peso corporal. “É mais comum também em filhotes, pois sua curiosidade natural faz com que ingiram grandes quantidades de alimentos estranhos”, observa Dr. Marcelo.

Outra particularidade dessa substância é seu tempo de atividade no sangue do animal, por isso as quantidades tóxicas não necessariamente precisam ser ingeridas de uma única vez. “No cão a meia vida da teobromina é de 17,5 horas, podendo ficar no organismo por até 6 dias, pois sua eliminação não acontece pelos rins, somente por via hepática”, aponta, “em consequência disso, doses repetidas em dias sucessivos também podem levar à intoxicação”.

Infelizmente não existe antídoto para a intoxicação com essas substâncias e o tratamento deve ser feito para minimizar os sintomas. O Dr. Marcelo alerta: “Trata-se de uma emergência e a intervenção do veterinário é necessária. Na maioria dos casos, é recomendada a internação do animal para que ele possa ter o acompanhamento médico necessário. Por isso, a melhor recomendação é evitar que os animais tenham acesso a esse alimento e, em caso de ingestão acidental, observar o comportamento do animal e procurar o especialista”.

Foto: banco de imagem

EVITAR ACIDENTES

Como evitar acidentes com animais durante queima de fogos da virada

Animais domésticos são mais sensíveis aos ruídos em geral e podem entrar em estado de pânico com o estouro de rojões


A tradicional queima de fogos de réveillon, que para os humanos é um momento de felicidade e descontração, pode trazer riscos aos animais domésticos. Por isso, é preciso que as famílias estejam atentas à sua sensibilidade em relação aos estouros provocados pelos fogos de artifício.

Por terem uma audição extremamente aguçada, é comum apresentarem um comportamento agitado e sinais de pânico. Existe a possibilidade de fugirem, se perderem e/ou serem atropelados. Há, ainda, riscos como de enforcamento com a própria coleira, acidentes em janelas e portas, quedas de locais altos, como varandas de apartamentos, sem contar o perigo de queimaduras. Alguns animais apresentam até convulsões, sendo os cães os mais sensíveis da lista. Todos esses fatores podem levar o animal a óbito – por isso a atenção nesse período deve ser redobrada.
“Quem cuida de animais, principalmente os que vivem em locais urbanos, deve prestar muita atenção. Quando em pânico, o animal se sente desorientado e tende a correr sem destino. Em datas comemorativas, é difícil encontrar atendimento emergencial disponível caso haja acidentes”, aponta o ativista em proteção animal, Feliciano Filho. “Por isso, cuidados extras são indispensáveis nesses dias. Uma providência importante é colocar dados de contato na coleira do animal, para que possa ser encaminhado à sua família, caso fuja. Se possível, colocar mais de um número de telefone, para agilizar a localização do responsável.”

Para evitar o sofrimento dos animais, Feliciano aponta alguns cuidados que irão garantir sua segurança e bem-estar:
- acomodar os animais em ambientes em que já estejam acostumados, para que se sintam em segurança;
-  fechar portas e janelas;
-  verificar se os abrigos dos animais estão bem fechados;
-  evitar muitos animais em um mesmo abrigo, especialmente cães, para que não haja brigas;
-   uma boa dica é acostumar aos poucos os animais ao barulho, levando-os para perto da TV ou do rádio e ir aumentando o som devagar. Assim, ele não será surpreendido de forma inesperada com o barulho dos fogos;
- evitar deixá-los amarrados para não provocar enforcamento;
- em casos extremos, alguns veterinários indicam o uso detampões de algodão nos ouvidos. Nesse caso, é preciso atenção ao tamanho desses tampões, para que não entrem no duto auditivo do animal;  e, o mais importante: nunca medicar o animal sem orientação do veterinário.


Feliciano Filho - Economista, vegetariano, Feliciano Filho fundou em 2001 a ONG União Protetora dos Animais (UPA), permanecendo à frente da entidade até 2009.

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