Cães e Gatos na mesma casa

Cachorro pode comer ração de gato?

Para as pessoas que possuem cães e gatos na mesma casa, muitas vezes é um pouco complicado controlar o que cada um deles come. Principalmente quando estamos falando do cachorro, que tem a fama de ser muito mais comilão do que o gato. Em alguns casos, é comum que o cachorro acabe comendo toda sua comida e também a comida do gato. Existem alguns casos que os donos acabam dando ração de gato para o cachorro.


Se esse comportamento é comum na sua casa, então é bom tomar cuidado. Seu amigo cão poderá sofrer algumas complicações de saúde em virtude da alimentação que pode ser inadequada.
Os veterinários concordam que os cães jamais devem comer a ração do gato. É claro que ele pode fazer isso uma vez ou outra, por um descuido do dono, mas isso não pode se tornar uma regra. E geralmente isso acontece porque o cão realmente demonstra interesse maior na ração do gato.

De acordo com a opinião de especialistas, o motivo que o cão tenha um maior interesse na raça do gato está relacionado ao sabor. Geralmente as comidas que são feitas para os felinos acabam tendo uma maior variedade de sabores do que as rações que são oferecidas para os cães. E o olfato do cachorro também acaba conseguindo detectar estes sabores diferenciados da comida do gato. Portanto, depois que o cachorro come pela primeira vez a ração do gato, provavelmente o cão vai tentar normalmente.

Ração de gato contém mais gordura
Mas porque que os cachorros não podem comer ração de gato? Afinal de contas, as rações não podem ser compartilhadas? Os veterinários dizem que não por um motivo muito simples: a ração de gato contém uma grande quantidade de gordura, muito maior do que a concentração de gordura que pode ser encontrada nas rações dos cães.

Quando o cachorro passa a comer uma grande quantidade de ração que é feita para o gato, o que pode acontecer é uma sobrecarga de gordura no sistema digestivo do cachorro. Ele não está acostumado a digerir uma grande quantidade de gordura, e na medida que o cão passa a se alimentar desta ração com muita frequência, o cão tende a engordar mais rápido do que se estivesse comendo a ração do cachorro.

Com a grande concentração de gordura, além do cachorro ganhar peso, ele também acaba desenvolvendo um risco maior de desenvolver problemas relacionados a diabetes e problemas do coração.
O alerta vale para todos os tipos de comidas que são feitas para os gatos, incluindo rações secas, pastosas e petiscos. Os veterinários lembram que cada ração acaba sendo feita para atender as necessidades de uma determinada espécie.


Além disso, os veterinários afirmam também que o contrário também é verdadeiro, ou seja, nada de dar ração de cão para os gatos.

Chocolate é um perigo para os cães

O chocolate é muito atraente também para os cães. Mas cães que consomem chocolate apresentam sintomas de doenças graves e podem até morrer! Foto: banco de imagem.

Cuidado: o consumo de chocolate pode provocar quadros graves de intoxicação em seu cão. Ele pode até morrer!

Seja oferecido pelo dono ou “roubado” pelo animal, os cães que consomem chocolate apresentam sintomas que variam de agitação, diarreia, vômito, hemorragia intestinal e, em casos mais graves, estado de coma ou até mesmo a morte.

Por ser altamente palatável, o chocolate é muito atraente também para os cães. Disponível em grande quantidade nesta época do ano devido às comemorações da Páscoa, o alimento possui ingredientes que são metabolizados de forma diferenciada no organismo de humanos e animais. “É comum ver pets ingerindo chocolate, seja oferecido pelos donos, que não resistem aos apelos do mascote, ou quando roubam pedaços da sobremesa que está acessível. Mas isso traz risco graves à saúde do animal e evitar o problema é a melhor recomendação”, alerta o Diretor Clínico do Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani.

Quinzani esclarece que o chocolate é constituído entre outros componentes por carboidratos, lipídios e metilxantinas, que são teobromina e cafeína. De acordo com o médico veterinário, estas últimas substâncias são as maiores causadoras de intoxicação nos cães. “Esses componentes são absorvidos em boa parte no trato digestivo do animal e são distribuídos via corrente sanguínea para diferentes partes do organismo, como o coração e o sistema nervoso central”, explica.
“No sistema nervoso essas substâncias vão competir com outras responsáveis pela modulação da atividade cerebral e podem provocar excitação. No músculo cardíaco, a atividade também vai ser potencializada aumentando assim a frequência dos batimentos e levando a um descontrole dos mesmos”.

Em grandes quantidades no organismo do animal essas substâncias vão causar ainda hipertensão moderada, diminuição ou aumento dos batimentos cardíacos, arritmias, tremores, aceleração do ritmo respiratório, ofegância, aumento da temperatura corporal e incontinência urinária.
“Outros sinais clínicos de que o animal está em um quadro de intoxicação são as ocorrências de vômitos, diarreia, polidipsia, quando o cão bebe água em grande quantidade, ou poliúria, quando o animal urina além do normal. Hemorragias intestinais também podem ocorrer em alguns casos, normalmente entre 12 e 24 horas após a ingestão do alimento. Todos esses sintomas agravados podem levar o animal ao coma e em alguns casos até à morte”, relata o Dr. Marcelo.

O veterinário lembra ainda que a quantidade de teobromina varia de acordo com o tipo de chocolate. Quanto mais gordura o chocolate possuir, menor será o teor desta substância que ele vai concentrar, por isso, os chocolates brancos oferecem menor risco de intoxicação para os cães enquanto os chocolates amargos são os mais perigosos. “Quanto mais escuro, puro e concentrado for o chocolate maior será o risco de intoxicação. O chocolate amargo pois possui em torno de 1,35% de teobromina enquanto que no chocolate branco esse teor gira em torno de 0,005″, resume.
Dose de risco

A dose tóxica de teobromina e cafeína para cães é em torno de 20 a 60 mg por kg de peso e a dose letal situa-se entre 100 e 200 mg por kg de peso. O Dr. Marcelo esclarece: “Se um cão de 2,2 kg de peso ingerir uma dose de 113,4 gramas de chocolate ao leite, essa quantidade já é tóxica”, exemplifica. “Já se esse mesmo animal comer 12,9 gramas de chocolate amargo essa também será uma dose tóxica devido a variação na quantidade de teobromina”.

O tamanho do cão também influencia na intoxicação, mas comum em animais de pequeno porte, pois há maior quantidade de chocolate disponível em relação ao seu peso corporal. “É mais comum também em filhotes, pois sua curiosidade natural faz com que ingiram grandes quantidades de alimentos estranhos”, observa Dr. Marcelo.

Outra particularidade dessa substância é seu tempo de atividade no sangue do animal, por isso as quantidades tóxicas não necessariamente precisam ser ingeridas de uma única vez. “No cão a meia vida da teobromina é de 17,5 horas, podendo ficar no organismo por até 6 dias, pois sua eliminação não acontece pelos rins, somente por via hepática”, aponta, “em consequência disso, doses repetidas em dias sucessivos também podem levar à intoxicação”.

Infelizmente não existe antídoto para a intoxicação com essas substâncias e o tratamento deve ser feito para minimizar os sintomas. O Dr. Marcelo alerta: “Trata-se de uma emergência e a intervenção do veterinário é necessária. Na maioria dos casos, é recomendada a internação do animal para que ele possa ter o acompanhamento médico necessário. Por isso, a melhor recomendação é evitar que os animais tenham acesso a esse alimento e, em caso de ingestão acidental, observar o comportamento do animal e procurar o especialista”.

Foto: banco de imagem

EVITAR ACIDENTES

Como evitar acidentes com animais durante queima de fogos da virada

Animais domésticos são mais sensíveis aos ruídos em geral e podem entrar em estado de pânico com o estouro de rojões


A tradicional queima de fogos de réveillon, que para os humanos é um momento de felicidade e descontração, pode trazer riscos aos animais domésticos. Por isso, é preciso que as famílias estejam atentas à sua sensibilidade em relação aos estouros provocados pelos fogos de artifício.

Por terem uma audição extremamente aguçada, é comum apresentarem um comportamento agitado e sinais de pânico. Existe a possibilidade de fugirem, se perderem e/ou serem atropelados. Há, ainda, riscos como de enforcamento com a própria coleira, acidentes em janelas e portas, quedas de locais altos, como varandas de apartamentos, sem contar o perigo de queimaduras. Alguns animais apresentam até convulsões, sendo os cães os mais sensíveis da lista. Todos esses fatores podem levar o animal a óbito – por isso a atenção nesse período deve ser redobrada.
“Quem cuida de animais, principalmente os que vivem em locais urbanos, deve prestar muita atenção. Quando em pânico, o animal se sente desorientado e tende a correr sem destino. Em datas comemorativas, é difícil encontrar atendimento emergencial disponível caso haja acidentes”, aponta o ativista em proteção animal, Feliciano Filho. “Por isso, cuidados extras são indispensáveis nesses dias. Uma providência importante é colocar dados de contato na coleira do animal, para que possa ser encaminhado à sua família, caso fuja. Se possível, colocar mais de um número de telefone, para agilizar a localização do responsável.”

Para evitar o sofrimento dos animais, Feliciano aponta alguns cuidados que irão garantir sua segurança e bem-estar:
- acomodar os animais em ambientes em que já estejam acostumados, para que se sintam em segurança;
-  fechar portas e janelas;
-  verificar se os abrigos dos animais estão bem fechados;
-  evitar muitos animais em um mesmo abrigo, especialmente cães, para que não haja brigas;
-   uma boa dica é acostumar aos poucos os animais ao barulho, levando-os para perto da TV ou do rádio e ir aumentando o som devagar. Assim, ele não será surpreendido de forma inesperada com o barulho dos fogos;
- evitar deixá-los amarrados para não provocar enforcamento;
- em casos extremos, alguns veterinários indicam o uso detampões de algodão nos ouvidos. Nesse caso, é preciso atenção ao tamanho desses tampões, para que não entrem no duto auditivo do animal;  e, o mais importante: nunca medicar o animal sem orientação do veterinário.


Feliciano Filho - Economista, vegetariano, Feliciano Filho fundou em 2001 a ONG União Protetora dos Animais (UPA), permanecendo à frente da entidade até 2009.

GATOS - BOLAS DE PELO

Alimentação que reduz a formação de bolas de pelo e auxilia na manutenção do peso em gatos de pelos longos que vivem em ambientes internos

52% dos Médicos-Veterinários já trataram obstrução intestinal por bola de pelos 65% dos gatos de pelos longos regurgitam bolas de pelo todas as semanas Gatos em ambientes internos têm 40% mais risco de sobrepeso

Quem tem gato que fica restrito a um ambiente interno sabe que há uma forte tendência ao ganho de peso e à formação de bolas de pelos. “Isso acontece pela mudança no comportamento do felino domesticado, pois muitas vezes o ambiente da casa não permite que o gato expresse seu hábito natural de caçar, observar, se esconder e brincar”, explica a Médica Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin, Cintia Fuscaldi.

O gato se torna sedentário, pois não precisa sair para buscar comida, fazer longas caminhadas ou mesmo estar mais atento para se defender de perigos naturais. “Os gatos que ficam fechados em casa chegam a dormir 19 horas por dia e, do tempo em que estão acordados, gastam de três a quatro horas se lambendo”, complementa Cintia. O resultado é um risco 40% superior ao sobrepeso, maior ingestão de pelo, tendência à constipação intestinal e à formação de cálculos urinários.
 
Sagrado da Birmania

Cintia acredita que, de todas as consequências negativas da vida sedentária dos gatos, a tendência à obesidade e a formação de bolas de pelo são as mais impactantes pela alta incidência e o risco à saúde. “Segundo pesquisas internas da Royal Canin, 52% dos Médicos-Veterinários já tiveram que tratar alguma obstrução intestinal causada por bolas de pelo, sendo que 43% foram obrigados a realizar cirurgia”, quantifica Cintia.



Norueguês da Floresta
Quando o gato que vive em ambientes internos possui pelos longos, o que é o caso, por exemplo, das raças Sagrado da Birmânia, Siberiano, Norueguês da Floresta e British Longhair, os problemas com a formação de bolas de pelo ficam maiores. Enquanto 20% dos gatos de pelos curtos regurgitam bolas de pelo ao menos uma vez por semana, essa taxa chega a 65% nos animais de pelos longos.
                  
Com base em pesquisas científicas, a Royal Canin, empresa especialista na alimentação de gatos e cães e comprometida com a saúde animal há mais de 40 anos, desenvolveu um alimento específico para gatos de pelos longos que vivem em ambientes internos, o Indoor Long Hair. Trata-se do único produto do mercado com esse nível de precisão nutricional.
O Indoor Long Hair oferece diversos benefícios. Atua na redução da formação de bolas de pelo, na qualidade da pelagem, na redução do odor das fezes e auxilia na manutenção do peso por se tratar de um produto com conteúdo energético moderado. 
Os produtos estão disponíveis em canais especializados, entre os quais, clínicas veterinárias e pet shops, em mais de 15 mil pontos de vendas no Brasil. 

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